Crime Ambiental: 18 tartarugas foram resgatadas e 83 ovos apreendidos após denuncias

Monitoramento do suspeito estava sendo feito por policiais do grupo Reservado da Polícia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

A operação foi deflagrada na noite desta Quinta (12). Antes de atracar na área da antiga Tecejuta em Santarém, um homem foi interceptado em uma embarcação de pequeno porte com tartarugas da Amazônia e ovos.

O crime ambiental foi cometido por Robson Gil Gonçalves dos Santos que não revelou a origem dos quelônios que sofrem pressão pesqueira e correm o risco de extinção.

Segundo o chefe de fiscalização da Semma - Arlen Lemos – “A região é muito farta dessa espécie conhecida como quelônios. A apreensão é fruto de um trabalho de investigação. O suspeito vai responder pela infração ambiental que está prevista na legislação ambiental 5 mil reais a multa por uma espécie. Vale ressaltar que tinha também tartarugas já mortas, tudo isso vai ser avaliado, são agravantes de pena” – explica.

O destino inicial dos animais é um zoológico de uma universidade particular localizado no bairro Matinha. Após avaliação veterinária, as tartarugas serão devolvidas ao habitat natural no rio Amazonas.

ESFORÇO COMUNITÁRIO

Em muitas comunidades de várzea do Baixo Amazonas, moradores fiscalizam voluntariamente lagos como forma de evitar furtos e pesca predatória de espécies ameaçadas de extinção.

No período de vazante dos rios, aumenta a ameaça por parte de invasores, o que torna a fiscalização comunitária ainda mais arriscada no período noturno.

Na comunidade Água preta região do Aritapera, moradores se revezam para garantir a segurança dos tracajás e filhotes na Praia do Tabuleiro.

Estratégias de conservação são definidas em reuniões com parceiros da iniciativa que dão suporte no trabalho em prol do meio ambiente. No dia 07/10 pesquisadores da sapopema e moradores se reuniram no barracão da comunidade para tratar das atribuições dos moradores.