Sapopema participa de curso em manejo de pesca
/Desde terça (17) representante da Sociedade Para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente integra as aulas sobre fundamentos da biologia e ecologia do pirarucu, importância da várzea para a produtividade pesqueira e outros temas. O momento também é dedicado a atividades práticas, sobre o método de contagem do pirarucu e sua importância para o manejo.
A oitava edição do curso de Multiplicadores em Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros com foco no Manejo de Pirarucu (Arapaima gigas) em ambientes de várzea está sendo realizada na cidade de Tefé no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
O curso é ministrado por profissionais e pesquisadores deste Instituto no período de 17 a 27/04. O grupo formado por profissionais de nível superior, técnico e médio que atuam no manejo dos recursos pesqueiros em áreas protegidas da Amazônia foi direcionado para uma comunidade fora da cidade para a realização do curso que contou com aula prática de 4 dias em viagem para a comunidade de Jarauá - pioneira no manejo comunitário de pirarucu.
O objetivo do curso é oferecer instrumentos para a implementação do manejo participativo do pirarucu em ambientes de várzea da Amazônia, possibilitando a implementação de ações estratégicas na região.
Representando a Sapopema, participa do curso a consultora técnica Pauliana Vinhote que destacou a importância da capacitação: “os instrumentos e palestrante são profissionais atuantes na área de manejo dos recursos naturais com ampla experiência na área da gestão do manejo participativo do pirarucu, na área da várzea amazônica”, ressalta.
A Organização Não Governamental vem participando ao longo dos anos de estratégias de manejo do pirarucu na região. Para o coordenador, Antônio José Bentes o momento é para ampliar o conhecimento de novas técnicas de contagem e manejo a fim de disseminar entre pescadores da região Oeste do Pará. “É muito importante porque além de formar as pessoas para a realização dessas atividades, promove intercambio que vem contribuindo para o fortalecimento dessa atividade não só no amazonas, mas na Amazônia como um todo”, explica.
Com informações de Pauliane Vinhote e Instituto Mamirauá.