Sebrae e Sapopema fecham parceria para capacitação e comercialização do Pirarucu de manejo

Termo de cooperação para capacitação e comercialização do Pirarucu de manejo foi assinado pelo Superintendente do Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará e representantes da Colônia de Pescadores Z-20, Cooperativa dos Pescadores de Santarém e Sociedade Para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente

Pescadores de pirarucu de Pixuna, Tapará Miri, Tapará Grande e Santa Maria vivem a expectativa de dias melhores nas comunidades da várzea. Ao todo, 60 moradores dessas áreas participam do projeto que pretende ampliar a possibilidade de negociação da atividade manejada na região.

Atualmente, o faturamento dos pescadores que promovem a conservação dos recursos pesqueiros é abaixo do investido e eles lamentam o prejuízo que  vem tendo na produção. O encontro entre movimentos sociais, pescadores e Sebrae realizado na tarde desta quarta (19) na colônia de pescadores Z-20 marca um novo ciclo na vida desses empresários.

O termo foi assinado pelo Superintendente do Sebrae Pará - Fabrizio Guaglianone que destacou objetivo da iniciativa: “reforçar o incentivo que a gente faz a esses empresários que trabalham na pesca para que eles cumpram e sigam as orientação que o projeto vai levar. E obviamente o compromisso formal do SEBRAE dos parceiros com esses empresários para que a gente consiga avançar no processo de produção”.

Através da divulgação do trabalho de manejo ecologicamente correto os pescadores levam vantagem competitiva que transforma a atividade em um negócio rentável e sustentável. O coordenador da Sapopema, Antônio José Bentes o consumidor que compra o pirarucu manejado, “cuida da natureza, tem a preocupação da conservação da biodiversidade” a consequência “por ultimo é a contribuição da rentabilidade das famílias que estão envolvidas nesse esforço de conservação da pesca na região que é fundamental que essa atividade seja auto sustentável” – explica sobre a vantagem do produto com selo verde.