Santareno participa de encontro de enceramento de projeto em Porto Velho, Rondônia
/Nos dois primeiros dias de Junho, Porto Velho sediou o Encontro Ciência Cidadã que reuniu representantes dos grupos de monitoramento das espécies migratórias através do Ictio. A troca de experiências foi possibilitada através da parceria com o Instituto Ecoporé
Representando os jovens cientistas do Oeste do Pará, Gilvan Ferreira Coelho, pescador da comunidade Aracampina participou das atividades, que contaram também com a presença de pesquisadores, estudantes, pescadores e integrantes da rede de pesquisa. Para o jovem que desenvolve a pesca artesanal na comunidade, “A experiência em porto Velho, foi muito importante, aprendi muitas coisas que eu não sabia. Essa experiência muito boa e vou levar para meus colegas, ensinar cada vez mais eles sobre o que eu aprendi e dialogar com eles sobre as coisas que aprendi” – conta.
Além do Pará, estiveram presentes representantes do estado do Amazonas, Rondônia e de outros países, como Bolívia. O coordenador de recursos pesqueiros e paisagens aquáticas da WCS - Guillermo Estupiñán destacou que a oficina do projeto em Porto Velho foi coordenada pela Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé que possibilitou mais oportunidades na geração e gestão de dados para fortalecer o manejo pesqueiro na Amazônia.
Projeto Ciência Cidadã
Com a proposta de possibilitar a ciência de forma prática e atrativa aos jovens, o projeto Ciência cidadã utilizou duas ferramentas no processo. O Ictio (peixe em grego) é um aplicativo desenvolvido para a WCS onde meio dele, voluntários coletaram informações durante a pescaria e lançaram em um sistema para análise e cruzamento de dados.
No Pará, foram selecionadas para participar do programa as comunidades Aracampina localizada na Ilha de Ituqui, na margem direita do Rio Amazonas e a Indígena de Solimões - margem esquerda do Rio Tapajós na Reserva Extrativista Tapajós/Arapiuns. O projeto é fruto de parceria entre Sapopema, Ufopa, Saúde e Alegria e WCS.