Tecnologias de água possibilitam prevenção ao Covid-19 em Aracampina e Costa de Tapará na várzea
/Sistemas concluídos começaram a operar para 25 famílias beneficiadas do Programa Cisterna. Com inauguração adiada devido a pandemia, as obras já possibilitam aos comunitários acesso a água potável e banheiros com sistemas hidráulicos instalados;
Enquanto o mundo intensifica lavagens de mãos e medidas protetivas com uso de água, comunidades isoladas da Amazônia sofrem com falta de acesso a água potável, limitando ainda mais a prevenção ao Coronavirus.
Nas comunidades Aracampina e Costa de Tapará, localizadas na várzea do Baixo Amazonas, vinte e cinco famílias começaram a usufruir das tecnologias. Segundo a bióloga da Sapopema, responsável pela execução do projeto - Poliane Batista, estão prontas e em uso 10 unidades em Aracampina e 15 em Costa de Tapará. Apesar de não ter sido realizada cerimonia de entrega como habitualmente, os moradores já se beneficiam das tecnologias e podem manter a rotina de cuidados diários, como lavagem adequada das mãos com agua potável, e não mais, com liquido barrento do rio.
Sem data marcada, mas com previsão para período posterior a quarentena, a inauguração oficial será realizada para assinatura de termo de recebimento.
Assinada em 2018 a chamada pública do projeto do Ministério da Cidadania através do programa Cisterna objetiva realizar ações de captação de água e promover saneamento, uma vez que os moradores dessas áreas contempladas, não tem nenhum sistema de abastecimento. Em Santarém o programa é coordenado pelo Projeto Saúde e Alegria e executado pelas Organizações Não Governamentais Sapopema, Asproc e Somec em diferentes regiões.
Até agora a Sapopema concluiu e entregou obras nas seguintes comunidades com respectiva quantidade de beneficiários:
“Com a instalação das tecnologias de captação de água e saneamento, as comunidades dão um grande salto de qualidade no acesso a água potável e condições sanitárias que antes não existiam, e premia o imenso esforço que essas comunidades vem fazendo na conservação dos estoques pesqueiros de seus lagos” – explicou o coordenador da Sapopema, Antônio José Bentes.