Especial: A representatividade da pesca artesanal do Baixo Amazonas no exterior

A participação em fóruns, conferências e reuniões é um importante passo para a consolidação de avanços para a atividade pesqueira na região. A membro do Movimento Nacional dos Pescadores, pescadora do município de Alenquer, Josana Pinto da Costa tem viajado o mundo em busca de apoio para a categoria;

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Ela tem 42 anos, é natural do município de Óbidos, mora na comunidade Amador – zona rural da cidade e atua como pescadora há 25 anos. Foi a partir desta longa experiência com a atividade que resolveu militar na luta social por avanços para os moradores das regiões ribeirinhas que tem a atividade como única fonte de renda. Para conquistar os direitos inerentes aos pescadores artesanais, Josana tem embarcado para muitos países em busca de apoio das entidades. 

No período de 13 a 17 de maio, a representante paraense participou em Roma da reunião com a FAO – Organização das Nações Unidas para Soberania Alimentar. Do Brasil, 15 movimentos sociais integraram o evento. Também participaram do encontro, as embaixadoras do Peru e Indonésia e o Ministro da Agricultura de Roma.
Em novembro do ano passado, Josana representou o país na Índia no Fórum Mundial dos Pescadores da Pesca Artesanal. Um pouco antes, em julho de 2017, o Oeste Paraense foi representado na Conferência Internacional da Via Campesina, na Espanha.
Josana Costa destaca a necessidade de participar desses eventos: “Essas viagens foram muito importantes porque em todas elas a gente mostrou que no Brasil tem tido um grande retrocesso de direitos relacionados a pesca artesanal. Então em todas as atividades que a gente participou no exterior, colocamos que a produção da pesca artesanal precisa ter visibilidade. Nós queremos de fato mostrar que precisamos de produção reconhecimento e nossos direitos garantidos”  - finaliza.

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No país as manifestações em apoio a garantia desses direitos, também ocorrem com frequência. Em 22 de novembro pescadores e pescadoras se uniram Brasília para realizar o Grito da Pesca. O ato no Distrito Federal aconteceu para reivindicar o reconhecimento da pesca artesanal e cobrar a liberação das Carteiras suspensas que garantem que pescadores tenham acesso assistências e benefícios.

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