Oficina técnica possibilita a moradores conhecimento sobre construção e manutenção do sistema 

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A primeira reunião com a metodologia de compartilhamento de informações sobre o processo foi realizada em Correio do Tapará. Novos encontros estão programados para Igarapé do Costa, Urucurituba e Aramanaí

No Programa Cisterna, além de beneficiados com o sistema de captação de águas pluviais e instalação de fossas, os moradores das comunidades de várzea também receberam orientações de como manter os serviços funcionando através de cuidados implementados no dia a dia.

A intenção é que eles acompanhem todo o processo antes, durante e depois para que saibam como funciona e do que precisa para que dure e ofereça qualidade de vida para quem até então utiliza a barrenta água do Rio Amazonas sem nenhum tipo de tratamento.

A reunião em Correio do Tapará no dia 31 de julho foi a primeira parte teórica sobre
Técnica de construção e manutenção do sistema. A etapa prática deve ocorrer quando o material de construção estiver chegado a comunidade.

Segundo o consultor da Sapopema, Jorge Oliveira, 40 famílias envolvidas no Cisterna participaram do encontro. A avaliação de Oliveira é positiva: "Foi muito bom por isso, porque todos estavam presentes. Todos acompanharam o processo teórico, o que que vai ser instalado, onde e como é que vai ser. Em outro momento nos vamos fazer nas outras comunidades restantes: Igarapé do Costa, Urucurituba e Aramanaí" - explica.

A tecnologia social se diferencia da engenharia tradicional que requer a participação de todos porque a partir do momento que tudo estiver pronto, fica por conta dos moradores a manutenção, sem a necessidade de um técnico.

Cisterna

O programa faz parte da chamada publica do governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Social do Programa Nacional 'Cisterna' de apoio a capacitação de água da chuva e outras tecnologias sociais de aceso a água.

O objetivo é realizar ações de captação de água e promover saneamento, uma vez que os moradores dessas áreas contempladas, não tem nenhum sistema de abastecimento. Sem tratamento, utilizam a água barrenta do Rio Amazonas para a produção do alimento, higiene pessoal e demais atividades. Em Santarém o programa é coordenado pelo Projeto Saúde e Alegria.

Duas organizações não governamentais apresentaram propostas e foram aprovadas na execução dos serviços. A Sapopema está trabalhando com dois sistemas de tecnologia: Sistema pluvial multiuso comunitário para implantação de redes de abastecimento de água em comunidades rurais e o sistema pluvial autônomo.

| Por Ascom Sapopema/ Samela Bonfim

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