Documento elaborado por entidades da sociedade civil organizada é entregue ao prefeito com pedido de medidas urgentes no enfrentamento à Covid-19 em Santarém, Oeste do Pará
/Trinta e oito instituições como STTR, Cáritas Brasil, Projeto Saúde e Alegria, Fase, Mopebam, Sapopema, CPP, Sindsaúde, OAB, dentre outras pediram esclarecimentos e apresentaram reivindicações;
O documento questiona o poder executivo quanto as seguintes questões:
1) Quantos leitos para COVID-19 possui o Hospital Municipal e quantos estão disponíveis hoje?
2) Quantos leitos para COVID-19 possui a UPA e quantos estão disponíveis hoje;
3) Quantos leitos para COVID-19 possui o Hospital Regional e quantos estão disponíveis hoje?
4) Quantos respiradores existem no município por hospital e UPA? Quantos estão sendo utilizados? Quantos estão quebrados?
5) Que o município informe se os Hospitais de Campanha, Municipal e UPA possuem antibióticos, anticoagulantes e rede de gases.
6) Se o município possui meios de aumentar a testagem para COVID 19, através de exames aos 1.500 suspeitos em monitoramento. Em caso negativo, em quantos consegue realizar?
7) O município possui contrato com laboratórios locais para realização de exames para COVID 19?
8) O município possui um planejamento, caso o COVID-19 continue avançando para as regiões de rios e planalto?
9) Que a prefeitura informe quantas ambulâncias possui para transporte de pacientes com COVID 19.
10) Se existem medicamentos e EPI’s disponíveis para atender as unidades de Rios e Planalto.
Além disso, as instituições apresentaram estatísticas baseadas nos dados emitidos pela própria prefeitura nos canais oficiais e reivindicam medidas urgentes como lockdown por no mínimo duas semanas.
Cópias do documento foram entregues ao prefeito Nélio Aguiar, ao Comitê de Crise, à Promotora de Justiça da Promotoria de Saúde do Ministério Público Estadual de Santarém, Lilian Regina Furtado Braga, ao Coordenador da Defensoria Pública do núcleo do Baixo Amazonas e ao Defensor Público Fabiano de Lima Narciso..