Abertas inscrições para o Seminário Solar ‘Alternativas energéticas: direitos e sustentabilidades nos rios da Amazônia’
/Evento será transmitido no dia 20 de julho às 15h no Youtube e facebook contará com a participação de especialistas para discutir alternativas viáveis para energia limpa na Amazônia;
A geração de energia elétrica sempre preocupou especialistas devido aos efeitos prejudiciais à natureza. No Brasil, a principal fonte de energia é proveniente das usinas hidrelétricas que fornecem aproximadamente 90% de energia elétrica em todo o território brasileiro. O grande problema ambiental e social causado pelas hidrelétricas, é a necessidade de represar os rios, gerando regiões alagadas, provocando a retirada das populações locais e alterações no ecossistema.
Para discutir o tema e as alternativas viáveis para populações da Amazônia, será realizado o Seminário Solar ‘Alternativas energéticas: direitos e sustentabilidades nos rios da Amazônia’. O evento organizado pelo Movimento Tapajós Vivo, Projeto Saúde e Alegria e Sapopema será transmitido pela plataforma de streaming youtube e no facebook e recebe inscrições para certificações aqui até 19/07.
Durante o seminário serão apresentadas: “ações práticas desenvolvidas nos territórios da Bacia do Tapajós que não estão apenas no campo do debate, mas estão na prática, mostrando qual a Amazônia queremos e qual não queremos. As hidrelétricas não são boas para nós dos territórios no Baixo Tapajós. Barrar o Rio Tapajós não trará desenvolvimento para as populações urbanas e rurais. Os benefícios que as hidrelétricas trazem para a Amazônia são quase imperceptíveis. Socialmente, economicamente e culturalmente. Já há destruição demais causada pela instalação desses projetos de destruição ambiental na Amazônia” - explicou a militante do MTV, Isabel Cristina.
O seminário discutirá os benefícios da geração de energia limpa para comunidades ribeirinhas da Amazônia e como as organizações têm pautado propostas de desenvolvimento justo e acessível junto às populações dessa região. Para a professora da Ufopa, Socorro Pena, a participação da sociedade é fundamental para entender quais as alternativas viáveis e de que forma as ações desenvolvidas pelas instituições podem ser replicadas: “Nós estamos acompanhando a carência e dificuldade de várias comunidades da área rural de energia e isso tem levado a um grande debate. De identificar que o momento exige alternativas que respondam às demandas para as comunidades”.