Pescadores fazem pesca comunitária para reformar casa dos professores

A pesca foi motivada pela necessidade de levantar recursos para a reforma do local que abriga os professores na região da várzea para fazer reparos no barracão comunitário. Moradores de Pixuna do Tapará pescaram pirarucu e e venderam em Santarém

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Preocupados com o conforto dos profissionais da educação na comunidade ribeirinha, os moradores da comunidade localizada na região do Rio Amazonas organizaram uma pesca comunitária de pirarucu para conseguir dinheiro para as construções e reparos.

A pesca foi realizada no último Sábado (24) onde foram capturados pirarucus grandes. Pixuna do Tapará é a segunda comunidade com maior quantidade de pirarucu na região do Baixo Amazonas. No ano passado (2017) a contagem demonstrou a existência de 1.132 pirarucus, dos quais 552 eram adultos. A comunidade com maior estoque é Tapará miri com a contabilização de 1.810 peixes nos lagos.

Os moradores de Pixuna se destacam pelo maior tempo de vigilância durante o ano nos lagos. Por sete meses eles se revezam em fiscalizações nos seis lagos, para evitar a pesca predatória e coibir furto dos peixes. O manejo comunitário existe há 20 anos na região.

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