Campanha lançada em Santarém, alerta para risco da pesca predatória

Primeira etapa da campanha de incentivo à obediência do período do defeso, compreende fixação de cartazes em restaurantes e feiras; e compartilhamento de card nas redes sociais;

Distribuição de cartazes da campanha do período de defeso das espécies.

Distribuição de cartazes da campanha do período de defeso das espécies.

Onze espécies estão na lista de peixes proibidos conforme portarias e instruções normativas. O período do defeso está ativo para o pirarucu (01/12 a 31/05 - Instrução Normativa 34/2004), acari (01/12 a 30/03 – IN IBAMA 22/2005), tambaqui (01/10 a 31/03 - IN/MMA nº 35/2005), pacu, jatuarana, mapará, pirapitanga, aracu, curimata, fura calça e branquinha (15/11 a 15/03 - IBAMA nº 48/2007).

Apesar da proibição da pesca, comercialização e transporte com aplicação de multas, é frequente a pesca das espécies protegidas. A campanha visa conscientizar o consumidor para que não compre os peixes proibidos e denuncie quando identificar comercialização.

Em Santarém, a campanha liderada pela Sapopema, Sebrae, Colônia de Pescadores Z-20, Mopebam, Ufopa, Comissão Pastoral da Pesca, Sedap, Semap, EII, Tinker e Norad alerta para os impactos da pesca predatória e os desafios para a conservação das espécies amazônicas.  Lançada no dia 30/12 através de uma live, pesquisadores ressaltaram a necessidade da obediência ao defeso e a necessidade de fiscalização por parte dos órgãos públicos.

Consumidores que visitarem a Feira do peixe, Porto dos milagres, Mercado modelo, Restaurantes Rayana, Casa do Saulo, Piracema, Massabor Prainha, Massabor Trapiche, Massabor Cuiabá, terão visíveis informações sobre as espécies protegidas e períodos. Os estabelecimentos acima, são parceiros da campanha e só comercializam as espécies com estoque declarado – o que significa que as espécies foram capturadas antes do defeso e a pesca foi informada aos órgãos ambientais.

Baixe arquivo em pdf aqui.

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“A gente tem que contribuir entendendo que essa atitude nossa, vai fazer com que tenha sempre. Acho importante a participação de todos nesse momento” - Gilmar Pastana, empresário.

“A gente cumpre rigorosamente aqui. Eu declarei estoque e nesse período eu não compro. É importante para preservação da espécie” – Raimundo Vasconcelos, empresário.

Denuncia 

Em Santarém, em caso de descumprimento, o consumidor pode denunciar a venda ilegal para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), pelo (93) 3522 5452 ou ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), via "Linha Verde": 0800 618080.

Ajude você também a proteger nossos peixes. Não compre peixe ilegal.

Foto arquivo.

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