Comitiva do governo de Angola conhece experiência da pesca artesanal no Brasil
/Diálogos aconteceram no Palácio do Planalto e foram mediados pela Assessora Especial da Secretaria Executiva de Relações Institucionais da Presidência da República e pesquisadora licenciada da Sapopema, Socorro Pena
Instigados a conhecer a experiência desenvolvida pela Sapopema na Amazônia, representantes do governo angolano viajaram até Brasília para entender a dinâmica das atividades promovidas pela Sapopema no contexto do ordenamento pesqueiro e pesquisa aplicada. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto, onde a pesquisadora está lotada e possibilitou apresentação sobre a política de manejo do Pirarucu, acordos de pesca e trabalhos de educação ambiental.
Participaram: Carolino Mendes - Diretor Geral do Gabinete para Administração das Bacias Hidrográficas do Cunene; Cubango e Cuvelai (GABHIC), Narciso Ambrósio - Diretor Geral do Instituto Nacional de Recursos Hídricos (INRH); Osmar Calete - Chefe de Departamento da Agência Nacional para a Gestão da Região do Okavango (ANAGERO); Simão Mateus - Diretor Geral Adjunto do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF); Manuel Nkolongo - Diretor Geral do Instituto de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas (CETAC); Valdemar Pinto - Diretor Geral do Instituto Nacional da Pesca Artesanal e Aquicultura; José Antonio Fortes - Chefe do Departamento de Ordenamento do Território; Hernani Oliveira, do Instituto Nacional de Biodiversidade e Conservação depende do recebimento do visto para integrar a Delegação de Angola. Além dos representantes de Angola, o diálogo contou com a presença de colaboradores da TNC Brasil e Angola: Samuel Barreto, Grazielle Reis e Carlos Andrade, Assessor de Relações Governamentais de Angola - Programa África – TNC Angola.
No final de maio, Socorro Pena, Ednaldo Rocha do Mopebam e Lucilene Amaral da TNC estiveram no país angolano onde participaram de Articulação com o Ministério da Pesca, visando aproximações e demonstrar como as organizações atuam com política pública e acordos de pesca na região do baixo Amazonas, no Brasil. Na ocasião, reuniram com a Ministra da Pesca Carmem dos Santos e com as lideranças das cooperativas.
"A troca de experiência com a atividade da pesca e a gestão da pesca na Angola foi muito interessante, porque embora todos lutem pelo mesmo objetivo de conservação do ecossistema, aumento do estoque pesqueiro, mesmo assim a gente observa que a Angola tem também o Ministério específico para a atividade da pesca, marinha e água continental, mas também tem muitos desafios referentes ao ordenamento da pesca e apoio às atividades, principalmente dos pescadores e pescadoras. Então acho que está sendo uma experiência muito grande essa troca nesse intercâmbio" - Socorro Pena.